segunda-feira, 28 de abril de 2014

CONSELHO CONSULTIVO - 25.ABR                            
        ETV - Diário Económico                                                             
          (Author Participation)

http://videos.sapo.pt/c3RtqGV0p7GrwzUZDhHM

quinta-feira, 24 de abril de 2014

VARIAÇÕES HOMÓLOGAS
 HOMOLOGOUS CHANGE
 
Empréstimos de Outras Instituições Financeiras Monetárias a Particulares  
Loans of Other Monetary Financial Institutions to Private Individuals  
          Milhões de Euros
    Millions of Euros
Crédito   Concedido            Cobrança Duvidosa
Banking Credit            Installment Credit          Uncertain Collection
Habitação FEV.13 109.072     2.268  
Mortgage FEV.14 105.089 -3,65%   2.448 7,94%
Consumo FEV.13 13.069     1.583  
Consumption FEV.14 11.918 -8,81%   1.414 -10,68%
Outros Fins FEV.13 10.811     1.311  
Another Finality FEV.14 10.183 -5,81%   1.332 1,60%
Total FEV.13 132.952     5.162  
Total FEV.14 127.188 -4,34%   5.191 0,56%
   
Fonte: Boletim Estatístico do Banco de Portugal    
Source: Portugal Central Bank
VARIAÇÕES HOMÓLOGAS
 HOMOLOGOUS CHANGE
Empréstimos de Outras Instituições Financeiras Monetárias a Empresas Não Financeiras
Loans of Other Monetary Financial Institutions to Non-Financial Corporations
          Milhões de Euros
    Millions of Euros
  Crédito Concedido     Cobrança Duvidosa
                              Installment Credit            Uncertain Collection
  FEV.13 105.286   10.865  
  FEV.14 98.620 -6,33%   12.202 12,31%
Fonte: Boletim Estatístico do Banco de Portugal
Source: Portugal Central Bank

segunda-feira, 21 de abril de 2014


                          O MEU 25 DE ABRIL DE 1974
 
Évora.
 
7,20h.
 
Toca, como habitualmente o despertador, anunciando-me que está aí mais um dia de Escola.
Entre bocejos e a pouca vontade em me levantar, lá vou despertando, ao som da música (ainda hoje mantenho esse hábito) do RCP (Rádio Clube Português).
Estranhei a música! Não era Pink Floyd, Creedence Clearwater Revival, The Who, Animals, Deep Purple, Eagles ou qualquer artista português da época. Pelo contrário, era uma música que eu não identifiquei e nem me identificava. Não relevei.
Tomei o pequeno-almoço a correr (como sempre fazia) e dirigi-me para a Escola, porque era quinta-feira, as aulas começavam às 8h e a Contabilidade (que era aula de 2h) não podia começar sem mim!
Chegado à aula, devíamos estar todos. Mas nada de anormal transpirou. Até o mais politizado e politicamente informado de todos nós, nada deixou transparecer. Porque não sabia de nada! E ele, (veio a saber-se mais tarde), que estava referenciado pela PIDE de Évora, para ser preso no dia 1 de Maio, por altura do já tradicional encontro de cantores “do contra”, em Viana do Alentejo. Portanto, até às 9h, o Deve e o Haver da Contabilidade Analítica, decorreram como decorriam sempre – o professor a debitar matéria, com os mais estóicos (onde eu me incluía) a tentarem perceber a matéria, e outros, cá para trás, enrolados nos seus capotes, a descabeçarem duma noite que era sempre curta.
Suou o “gong” das 8,50h – sinal que tinha terminado a primeira parte da aula. Tempo de intervalo. Tempo para ver os amigos de outras turmas que iriam entrar às 9h.
Quando entrámos no polivalente (local de convívio da Escola), já se ouviam rumores de que algo politicamente importante tinha acontecido. De imediato, nós, os mais velhos, fomos tentar encontrar o Padre Alves Gomes, que era assim uma espécie de “patrono do pessoal”. Um Homem que sempre esteve ao lado dos alunos, que os ajudava nas mais variadas dúvidas cognitivas e que, por vezes, ultrapassava determinados limites da Igreja da época e dispunha-se a interpretar S. Agostinho, naquilo que o Santo tinha de mais rocambolesco. Era um verdadeiro guardião dos alunos e do qual todos gostavam e ouviam.
Em 5 minutos, o Padre Alves Gomes (de telefonia encostada ao ouvido), tinha à sua volta, não só a minha turma, mas outros tantos alunos.
Lá nos foi informando que teria havido um golpe de Estado, mas que a informação estava a correr a conta-gotas e que pouco mais poderia dizer.
O tempo passa, e pelo sim pelo não, o Director da Escola, mandou todos para casa. Deveria ser já perto do meio-dia, quando finalmente, recolhi a casa, depois de uma parte da manhã vivida entre a dúvida, o medo e a esperança. Para nós, os rapazes, a grande esperança de já não irmos bater com os costados à guerra do Ultramar!
Lembro-me de ter passado o resto da tarde e noite alta, agarrado à minha rádio, a mesma que me tinha acordado com uma música que não consegui interpretar, na ânsia de saber mais notícias. Se o regime tinha finalmente caído. Se o fascismo que tantos jovens matou em África, ao serviço de interesses que não eram os daqueles que morreram ou voltaram estropiados, finalmente estava com a certidão de óbito passada.
Não havia telemóveis nem internet! E os telefones fixos eram também muito poucos, pelo que a troca de impressões sobre o que estava a acontecer com os meus colegas de Escola e de turma, só poderia continuar na sexta-feira. Acabou por continuar só na semana seguinte, porque sexta-feira a Escola esteve encerrada.
Foi com uma alegria incontida e uma esperança alvoraçada, que me deitei.
Na capital do “meu Alentejo”, tentei dormir, mas só tarde, muito tarde o consegui fazer.
Tinha 16 anos!
 

 
IMF Completes Eleventh Review Under an EFF Arrangement with Portugal, Approves €851 Million Disbursement

The Executive Board of the International Monetary Fund (IMF) today completed the eleventh review of Portugal’s performance under an economic adjustment program supported by a 3-year, SDR 23.742 billion (about €26.58 billion) Extended Fund Facility (EFF) arrangement. The completion of the review enables the immediate disbursement of an amount equivalent to SDR 760 million (about €851 million), bringing total disbursements under the EFF arrangement to SDR 22.942 billion (about €25.68 billion).

The prior action for completion of this review was met. The Executive Board also approved a request for waivers of applicability for the end-March 2014 performance criteria (PCs). The waivers were necessary because the Executive Board meeting took place after end-March 2014 but prior to the availability of data to assess the relevant PCs.

The Executive Board also approved a request for extension of the arrangement to June 30, 2014. This extension is needed to provide sufficient time to assess the end-March performance criteria, complete the final review, and enable the final purchase under the arrangement in accordance with Fund policies.

The EFF arrangement, which was approved on May 20, 2011, is part of a cooperative package of financing with the European Union amounting to €78 billion over three years. It entails exceptional access to IMF resources, amounting to 2,306 percent of Portugal’s IMF quota.

After the Board discussion, Mr. David Lipton, First Deputy Managing Director and Acting Chair, said:

The short-term macroeconomic outlook has continued to improve and the program is on track, underpinned by a sizable budgetary over-performance in 2013. The authorities remain committed to fiscal discipline and have fully specified the measures necessary to achieve the 2015 fiscal target. Efforts are ongoing to complete unfinished reforms under the program and further strengthen banks’ balance sheets. Portugal, however, still needs to address important challenges, as large financing needs leave the country susceptible to market volatility, and remaining bottlenecks to growth and competitiveness risk delaying the necessary rebalancing of the economy.
“Fiscal consolidation efforts must be sustained to set debt on a downward trajectory. In view of budgetary risks ahead, the authorities’ solid track record in implementing compensatory measures offers important reassurances. Nevertheless, close monitoring of budget implementation and further progress in the reform of pensions and public administration as well as in fiscal structural areas remain necessary.
“Steady commitment to advance the structural agenda is critical to raise Portugal’s growth potential. In many areas, reforms have yet to translate into effective change, calling for a medium-term strategy to tackle remaining rigidities in product and labor markets, while improving the business climate. New measures to promote orderly corporate deleveraging are also important to underpin a sustainable investment-led recovery.
“Continued vigilance in the financial sector is also needed. Recent initiatives by Banco de Portugal are welcome steps in this direction, including ongoing efforts to strengthen banks’ stress tests. Eurosystem’s liquidity continues to play a pivotal role in easing remaining funding constraints.
“In addition to strong program implementation, crisis management policies at the euro area level, including the commitment by the European leaders to support Portugal until full market access is restored, are essential to help the country remain resilient to shocks
.”

sexta-feira, 4 de abril de 2014

CONSELHO CONSULTIVO - 4.ABR                            
        ETV - Diário Económico                                                             
          (Author Participation)

http://videos.sapo.pt/S7wDq6S2ZRfiblOoF2sh