quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS - Falta Competência na Gestão



As competências deveriam estar sempre à frente das influências, mas infelizmente, nem sempre assim acontece.
Se olharmos o panorama das grandes Instituições Internacionais, é tanto mais gritante esta evidência.
As posições por preencher, principalmente aquelas que se referem aos Altos Cargos de Direcção, têm sempre uma componente de influência claramente perturbadora e que acabam por definir quem se deve sentar na cadeira.
Nestas Instituições o que menos conta são as competências, experiência e o desempenho atestado em anteriores projectos. Aqui, o que verdadeiramente conta, são as influências políticas dos Países, que querem colocar nos lugares de decisão os seus cidadãos nacionais. Não interessa a competência, tão só o compadrio e os magistérios de influência.
Assim, estas Instituições acabam por ter ao seu serviço pessoas incompetentes em detrimento das competências, só porque alguém influente num determinado país "manda" que um seu cidadão seja aceite para o cargo.
Mas para que isto aconteça, é necessário obter o beneplácito de quem dirige essas Instituições, e regra geral, é obtido! Porquê? Porque quem dirige essas Instituições foi colocado nesse cargo, com comprometimentos, que chegado a esta fase, tem que aceder.
É um jogo que ninguém deveria jogar!
Em qualquer empresa ou Instituição, só com os melhores as mesmas poderão almejar resultados de excelência.
Enquanto perdurar o compadrio, as amizades, as vontades politicas, de colocar os amigos nos Altos Cargos de Direcção, estas Instituições só terão um caminho - a degradação da qualidade do seu output final, o não atingimento de objectivos e a desacreditação da Instituição.
Tem que haver coragem para colocar os mais competentes nas grandes Instituições Internacionais, em detrimento de amigos incompetentes e incapazes de terem uma visão estratégica que conduza as Instituições para onde deveriam efectivamente de caminhar.

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