INFARMED – Deslocação provinciana, bacoca, papalva e patética
O nosso 1º ministro já nos habituou a
brindar-nos com ideias bacocas e provincianas e com decisões anacrónicas, tudo
demonstrativo de uma ausência total de competência para dirigir o nosso país.
Na
linha do que anteriormente foi referenciado, brindou-nos ontem com mais uma das
suas “pérolas”, deslocando o INFARMED
para o norte, no início de 2019, alegadamente porque a localidade do norte que
concorreu à captação da Agência Europeia do Medicamento, não ter conseguido tal
desidrato. E assim, á boa maneira provinciana e papalva – “não conseguiste, pois tens aqui a troca”.
Mas
temos que colocar as coisas como elas são e no seu devido lugar.
Á
boa maneira portuguesa, é extremamente difícil reconhecer-se o mérito dos
nossos concorrentes e o nosso demérito.
Quando
se soube da decisão, logo vieram os populistas e provincianos arautos do bota
abaixo, dizer que houve um “complot”
entre outros países europeus, presumivelmente com maior poder decisório, que
atiraram a AEM para outra cidade.
Nada
de mais patético!
A
única cidade portuguesa que teria condições (de todo o género) para competir
com outras cidades europeias concorrentes, era Lisboa. Doa a quem doer,
particularmente aos provincianos.
Não
há volta a dar.
Soube-se,
aliás, um pouco mais cedo, que os próprios trabalhadores da AEM confrontados
com a possibilidade da Agência se deslocar para o norte do país, manifestaram
de imediato a sua grande preocupação e descontentamento.
Portanto,
foi perdida e bem perdida. Há que reconhecer mérito a quem ganhou e ponto
final, deixando-se de quixotescas apreciações sobre o desenrolar de todo o
processo, que aliás, só vem confirmar a falta de arcaboiço para receber esta
instituição.
Perda
consumada, eis que surge o inteligente 1º ministro, á laia de compensação, e á
força bruta, a “dar” o INFARMED á
localidade do norte de Portugal.
Acaso
o 1º ministro quis ouvir as opiniões dos que lá trabalham?
Certamente
que não morarão na Avenida do Brasil, mas 100% morarão em Lisboa ou na Grande
Lisboa.
Imaginou
o iluminado 1º ministro de Portugal, o transtorno que essa mudança irá causar,
no contexto pessoal e familiar, a todos os trabalhadores do INFARMED?
Como
de costume, tudo feito em cima do joelho, com o desejo de agradar ao norte, não
pensou nas consequências da sua douta decisão.
Este
é só mais um episódio, dos muitos que se vêm avolumando demonstrativos da falta
de tacto, do provincianismo deste nosso 1º ministro.
Nunca
deveria ter existido qualquer tipo de compensação!
Concorreu,
perdeu – ponto final!
Não
é certamente com esta falta de habilidade que iremos a parte alguma, pelo menos
a partes que nos conduzam no caminho do progresso e do reconhecimento, que
tanto procuramos atingir.
Uma
última palavra para os trabalhadores do INFARMED: lutem com os meios legais que
tenham á mão para fazer valer os vossos direitos e sobretudo, pelo respeito que
lhes é devido, e que pela forma como o processo se desenrolou (decisão), tudo
foi menos no respeito por todos aqueles que trabalham no INFARMED.
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