quarta-feira, 22 de novembro de 2017


INFARMED – Deslocação provinciana, bacoca, papalva e patética

 

O nosso 1º ministro já nos habituou a brindar-nos com ideias bacocas e provincianas e com decisões anacrónicas, tudo demonstrativo de uma ausência total de competência para dirigir o nosso país.

Na linha do que anteriormente foi referenciado, brindou-nos ontem com mais uma das suas “pérolas”, deslocando o INFARMED para o norte, no início de 2019, alegadamente porque a localidade do norte que concorreu à captação da Agência Europeia do Medicamento, não ter conseguido tal desidrato. E assim, á boa maneira provinciana e papalva – “não conseguiste, pois tens aqui a troca”.

Mas temos que colocar as coisas como elas são e no seu devido lugar.

Á boa maneira portuguesa, é extremamente difícil reconhecer-se o mérito dos nossos concorrentes e o nosso demérito.

Quando se soube da decisão, logo vieram os populistas e provincianos arautos do bota abaixo, dizer que houve um “complot” entre outros países europeus, presumivelmente com maior poder decisório, que atiraram a AEM para outra cidade.

Nada de mais patético!

A única cidade portuguesa que teria condições (de todo o género) para competir com outras cidades europeias concorrentes, era Lisboa. Doa a quem doer, particularmente aos provincianos.

Não há volta a dar.

Soube-se, aliás, um pouco mais cedo, que os próprios trabalhadores da AEM confrontados com a possibilidade da Agência se deslocar para o norte do país, manifestaram de imediato a sua grande preocupação e descontentamento.

Portanto, foi perdida e bem perdida. Há que reconhecer mérito a quem ganhou e ponto final, deixando-se de quixotescas apreciações sobre o desenrolar de todo o processo, que aliás, só vem confirmar a falta de arcaboiço para receber esta instituição.

Perda consumada, eis que surge o inteligente 1º ministro, á laia de compensação, e á força bruta, a “dar” o INFARMED á localidade do norte de Portugal.

Acaso o 1º ministro quis ouvir as opiniões dos que lá trabalham?

Certamente que não morarão na Avenida do Brasil, mas 100% morarão em Lisboa ou na Grande Lisboa.

Imaginou o iluminado 1º ministro de Portugal, o transtorno que essa mudança irá causar, no contexto pessoal e familiar, a todos os trabalhadores do INFARMED?

Como de costume, tudo feito em cima do joelho, com o desejo de agradar ao norte, não pensou nas consequências da sua douta decisão.

Este é só mais um episódio, dos muitos que se vêm avolumando demonstrativos da falta de tacto, do provincianismo deste nosso 1º ministro.

Nunca deveria ter existido qualquer tipo de compensação!

Concorreu, perdeu – ponto final!

Não é certamente com esta falta de habilidade que iremos a parte alguma, pelo menos a partes que nos conduzam no caminho do progresso e do reconhecimento, que tanto procuramos atingir.

Uma última palavra para os trabalhadores do INFARMED: lutem com os meios legais que tenham á mão para fazer valer os vossos direitos e sobretudo, pelo respeito que lhes é devido, e que pela forma como o processo se desenrolou (decisão), tudo foi menos no respeito por todos aqueles que trabalham no INFARMED.

 

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