O último Boletim Estatístico do Banco de Portugal, veio fortalecer a ideia que sempre aqui tenho deixado – o incumprimento contratual das Famílias e das Empresas, ir-se-á acentuando a cada mês que passa.
E nessa espiral de crescimento, uma palavra muito especial para o que está a acontecer com o incumprimento das Empresas não Financeiras.
Repare-se que o crescimento mensal foi de 5,58% – insustentável, mas que espelha bem, as dificuldades que as empresas (PME’s), estão a encontrar.
A este crescimento mensal, há que somar todos os crescimentos mensais que vêm registando mais os “write-offs” que a Banca vai fazendo, e chegamos a valores de incumprimento globais muito próximo dos 4%, caso não tenham sido já ultrapassados.
A situação é de facto muito grave. E os tempos vindouros em nada ajudarão a inverter esta tendência. Vamos ter mais crédito malparado, mais criação de provisões, mais utilização de provisões e menos resultados para a Banca.
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