Portugal Unemployment Rate
sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
VARIAÇÕES HOMÓLOGAS | ||||||
HOMOLOGOUS CHANGE | ||||||
Empréstimos de Outras Instituições Financeiras Monetárias a Particulares | ||||||
Loans of Other Monetary Financial Institutions to Private Individuals | ||||||
Milhões de Euros | ||||||
Millions of Euros | ||||||
Crédito | Concedido | Cobrança Duvidosa | ||||
Banking Credit | Installment Credit | Uncertain Collection | ||||
Habitação | NOV.17 | 93.222 | 2.046 | |||
Mortgage | NOV.18 | 93.537 | 0,34% | 1.731 | -15,40% | |
Consumo | NOV.17 | 13.629 | 674 | |||
Consumption | NOV.18 | 15.226 | 11,72% | 664 | -1,48% | |
Outros Fins | NOV.17 | 7.682 | 1.785 | |||
Another Finality | NOV.18 | 7.134 | -7,13% | 1.468 | -17,76% | |
Total | NOV.17 | 114.533 | 4.505 | |||
Total | NOV.18 | 115.897 | 1,19% | 3.863 | -14,25% | |
Fonte: Boletim Estatístico do Banco de Portugal | ||||||
Source: Portugal Central Bank |
VARIAÇÕES HOMÓLOGAS | ||||||
HOMOLOGOUS CHANGE | ||||||
Empréstimos de Outras Instituições Financeiras Monetárias a Empresas Não Financeiras | ||||||
Loans of Other Monetary Financial Institutions to Non-Financial Corporations | ||||||
Milhões de Euros | ||||||
Millions of Euros | ||||||
Crédito Concedido | Cobrança Duvidosa | |||||
Installment Credit | Uncertain Collection | |||||
NOV.17 | 74.278 | 9.914 | ||||
NOV.18 | 70.846 | -4,62% | 7.130 | -28,08% | ||
Fonte: Boletim Estatístico do Banco de Portugal | ||||||
Source: Portugal Central Bank |
Empréstimos de Outras Instituições Financeiras Monetárias a Particulares | ||||||
Loans of Other Monetary Financial Institutions to Private Individuals | ||||||
Milhões de Euros | ||||||
Millions of Euros | ||||||
Crédito | Concedido | Cobrança Duvidosa | ||||
Banking Credit | Installment Credit | Uncertain Collection | ||||
Habitação | OUT.18 | 93.621 | 1.783 | |||
Mortgage | NOV.18 | 93.537 | -0,09% | 1.781 | -0,11% | |
Consumo | OUT.18 | 15.278 | 690 | |||
Consumption | NOV.18 | 15.226 | -0,34% | 664 | -3,77% | |
Outros Fins | OUT.18 | 7.189 | 1.489 | |||
Another Finality | NOV.18 | 7.134 | -0,77% | 1.468 | -1,41% | |
Total | OUT.18 | 116.087 | 3.962 | |||
Total | NOV.18 | 115.897 | -0,16% | 3.863 | -2,50% | |
Fonte: Boletim Estatístico do Banco de Portugal | ||||||
Source: Portugal Central Bank |
VARIAÇÕES MENSAIS | ||||||
MONTH CHANGE | ||||||
Empréstimos de Outras Instituições Financeiras Monetárias a Empresas Não Financeiras | ||||||
Loans of Other Monetary Financial Institutions to Non-Financial Corporations | ||||||
Milhões de Euros | ||||||
Millions of Euros | ||||||
EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS (Variação Mensal) | ||||||
Crédito Concedido | Cobrança Duvidosa | |||||
OUT.18 | 70.648 | 7.394 | ||||
NOV.18 | 70.846 | 0,28% | 7.130 | -3,57% | ||
Fonte: Boletim Estatístico do Banco de Portugal | ||||||
Source: Portugal Central Bank |
sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

‘Non Performing Loans’
Perante a relevância do sector na ajuda ao sector bancário, é completamente absurdo assobiar para o lado, tentando ignorá-lo nas suas múltiplas dimensões.
As dificuldades registadas na banca europeia nos últimos anos, derivam essencialmente de créditos vencidos (malparado) e de imparidades, podendo estas derivar do próprio crédito concedido face às garantias reais que o sustentam ou de outros activos financeiros detidos pela banca.
A banca em Portugal não foi excepção e registou os mesmos problemas. Quero ressalvar o problema do BES e do BPN, que sendo casos de polícia, correm o seu curso normal na justiça.
De acordo com uma calendarização imposta pelo regulador europeu (BCE) e pelo regulador nacional (BP), os créditos à medida que vão entrando em incumprimento e de acordo com cada tipo de crédito, obrigam a banca a um calendário de aprovisionamento, findo o qual, é utilizada a provisão passando esse crédito para write-offs. Juntando todo este tipo de créditos fora de balanço, e outro tipo de crédito (particularmente o hipotecário) que embora não estando todo aprovisionado, os bancos querem vender, estamos pois perante os Non Performing Loans (NPL).
É sabido que a Comissão Europeia mas mais particularmente o BCE, têm vindo a insistir no fortalecimento da banca portuguesa (rácio de solvabilidade – ponderação dos capitais próprios pelos activos de risco), aconselhando uma maior atenção no crédito concedido e, com maior veemência, um conselho para a limpeza de balanços, que é como quem diz, uma purga de todos aqueles créditos problemáticos e tóxicos.
Ora para que tal aconteça e para que as percas da banca não sejam tão elevadas, a banca vende esses portfólios – NPL – a empresas que depois irão tentar recuperar (no todo ou em parte), os valores que tinham ficado em dívida para com a entidade financeira que concedeu o financiamento.
Estas empresas são duma importância e relevância enormes, porque são elas que vão ajudar a banca num problema que não consegue resolver. Também, as empresas que fazem a recuperação extrajudicial e amigável de crédito, têm um papel importantíssimo ao longo de toda esta dinâmica. Não querer perceber esta realidade, é sinónimo de incompetência ou de falta de vontade política.
Há muito que este sector deveria ter um enquadramento legal adequado à sua actividade. O Projecto de Lei Nº 720/XIII, levado a plenário da AR em Janeiro de 2018, parece que mais não foi que um nado-morto.
Perante a relevância deste sector na ajuda ao sector bancário, é completamente absurdo assobiar para o lado, tentando ignorá-lo nas suas múltiplas dimensões – os biliões de euros que movimenta, os milhões que paga em impostos e segurança social, os milhares que aplica nos seus múltiplos consumos e fornecimento de terceiros e os milhares de postos de trabalho que cria. O reconhecimento deste sector far-se-á um dia. O “lag” até essa altura a ninguém irá aproveitar.
A banca em Portugal não foi excepção e registou os mesmos problemas. Quero ressalvar o problema do BES e do BPN, que sendo casos de polícia, correm o seu curso normal na justiça.
De acordo com uma calendarização imposta pelo regulador europeu (BCE) e pelo regulador nacional (BP), os créditos à medida que vão entrando em incumprimento e de acordo com cada tipo de crédito, obrigam a banca a um calendário de aprovisionamento, findo o qual, é utilizada a provisão passando esse crédito para write-offs. Juntando todo este tipo de créditos fora de balanço, e outro tipo de crédito (particularmente o hipotecário) que embora não estando todo aprovisionado, os bancos querem vender, estamos pois perante os Non Performing Loans (NPL).
É sabido que a Comissão Europeia mas mais particularmente o BCE, têm vindo a insistir no fortalecimento da banca portuguesa (rácio de solvabilidade – ponderação dos capitais próprios pelos activos de risco), aconselhando uma maior atenção no crédito concedido e, com maior veemência, um conselho para a limpeza de balanços, que é como quem diz, uma purga de todos aqueles créditos problemáticos e tóxicos.
Ora para que tal aconteça e para que as percas da banca não sejam tão elevadas, a banca vende esses portfólios – NPL – a empresas que depois irão tentar recuperar (no todo ou em parte), os valores que tinham ficado em dívida para com a entidade financeira que concedeu o financiamento.
Estas empresas são duma importância e relevância enormes, porque são elas que vão ajudar a banca num problema que não consegue resolver. Também, as empresas que fazem a recuperação extrajudicial e amigável de crédito, têm um papel importantíssimo ao longo de toda esta dinâmica. Não querer perceber esta realidade, é sinónimo de incompetência ou de falta de vontade política.
Há muito que este sector deveria ter um enquadramento legal adequado à sua actividade. O Projecto de Lei Nº 720/XIII, levado a plenário da AR em Janeiro de 2018, parece que mais não foi que um nado-morto.
Perante a relevância deste sector na ajuda ao sector bancário, é completamente absurdo assobiar para o lado, tentando ignorá-lo nas suas múltiplas dimensões – os biliões de euros que movimenta, os milhões que paga em impostos e segurança social, os milhares que aplica nos seus múltiplos consumos e fornecimento de terceiros e os milhares de postos de trabalho que cria. O reconhecimento deste sector far-se-á um dia. O “lag” até essa altura a ninguém irá aproveitar.
O meu artigo de opinião de hoje, no Jornal Económico.
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/non-performing-loans-396941
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/non-performing-loans-396941
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