Com as medidas recentemente anunciados pelo Governo e com a sua posterior aprovação na Assembleia da República, as Famílias irão estar sujeitas a mais sacrifícios e mais dificuldades as vão esperar em 2011.
Ao aumentar o IVA, diminuir as isenções fiscais em sede de IRS e cortar os salários dos funcionários do sector público administrativo, significa menos rendimento disponível para as Famílias.
Significa que existem Famílias endividadas, que neste momento conseguem com extrema dificuldade assegurar o cumprimento do serviço da dívida, mas que deixarão de ter condições para assim continuarem, indo engrossar o contingente daqueles que se encontram em incumprimento contratual com as entidades credoras.
Também o desemprego vai aumentar. Pois se as Famílias têm um rendimento disponível menor, logo a sua procura dirigida à generalidade dos bens e serviços diminui, então as empresas não necessitam produzir tanto, por consequência também não precisam do mesmo número de trabalhadores.
Como é fácil de perceber, tempos ainda mais difíceis se aproximam.
Perante este cenário, o apelo à poupança é prioritário, tal como, uma exigente gestão dos rendimentos disponíveis das famílias.
Nunca como agora se tornou tão imperioso não se endividar.
Nunca como agora se tornou tão imperioso não se endividar.
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