For well over a year now, we’ve been told that nothing’s wrong – ‘Go ahead and buy Greek debt – it’s safe as houses’… That was during the first phase of denial. The guys at the top reassured us they could fix European debt issues with a simple $1trn bailout fund.
A year has come and gone since then, and now we’re heading into the dangerous second phase. That’s when the guys at the top admit there’s a serious problem. The Germans are calling for Greek debt to be ‘re-scheduled’, meaning bondholders should take a haircut. Mutterings about Greece leaving the euro grow louder… basically all the things that we’d been told could never happen are now being considered.
Meanwhile Greece is forced into using the same tactics employed by failing businesses. That is they sell off the best parts, cut costs to the bone and borrow as much money as they can get their hands on.
George Papandreou’s government plans to sell off 50bn euros-worth of state assets. They’re trying to push through a new & austere’er austerity bill (leading to the masses rioting in the streets) and they’re hoping to get their hands on a €12bn loan from the IMF pretty soon.
You could call this the Woolworths plan for recovery.
Of course, seasoned investors know the plan is flawed. Selling assets means giving up their future income. More loans land you with a higher interest bill. And last, but not least, cutting costs to the core is a dangerous gamble. There’s a chance that they’ll throttle the goose that lays the golden egg – if you cripple the economy, then tax income deteriorates even faster.
What Greece needs is a pre-pack administration. And at some point I expect it’ll get one. But as we wait for that.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Passos Coelho cumpriu (quase)!
Antes de se conhecer quem iria representar o Governo (Ministros e Secretários de Estado), escrevi que Passos Coelho teria então a oportunidade de cumprir o que por diversas vezes anunciou na campanha eleitoral – escolheria os melhores, independentemente da sua filiação partidária, os que dessem mais garantias para a execução das politicas exigentes que teremos que assimilar, sem olhar às pressões do partido ou dos chamados “barões”.
Agora que é conhecido e está completo o elenco governamental, penso que de uma forma geral a promessa foi cumprida. No entanto, alguns Ministros e Secretários de Estado, poderiam ter sido escolha melhor.
Sempre disse, que as pessoas de quem Portugal neste momento necessita não estão nas universidades e tão pouco nos corredores do poder. E se olharmos com atenção, lá estão alguns nestas situações.
Teriam sido convidados outros da economia financeira ou real, com provas dadas no saber fazer e não aceitaram? Não sabemos.
O que se sabe, é que não basta teorizar sobre um ou vários temas. O país necessita verdadeiramente de quem já fez e com sucesso e aí, a meu ver, ficaroude fora muita gente que fez muito e com sucesso.
Há, aliás, algumas escolhas que só se compreendem pela força impositora da estrutura do partido, e outras (estas pelo lado do CDS) que não fazem qualquer sentido e não dão garantias de um desempenho de excelência; refiro-me os dois ministros deste partido.
Bom, mas é o que temos e será com estas pessoas que o país terá de contar para ultrapassar a crise profunda em que se encontra.
Não tenho quaisquer dúvidas que todos irão dar o melhor que têm, mas também como todos compreenderão, isso só não chega! É pouco! Fica a faltar a experiência e a consistência respeitável de obra de sucesso feita.
domingo, 26 de junho de 2011
E o Credito de Cobrança Duvidosa ou Malparado, volta perigosamente a crescer!
Depois de no passado mês se ter assistido a uma ligeira recuperação no montante dos valores em Cobrança Duvidosa, por efeitos dos habituais ajustamentos (write-offs) que as Instituições Financeiras sempre fazem no final de cada Trimestre, eis que com Abril volta de novo a dinâmica imparável do crescimento do Crédito de Cobrança Duvidosa.
Infelizmente esta situação irá perdurar por todo este ano e, pelo menos, por todo o próximo.
Não vejo efectiva vontade das Instituições Credoras abordarem os seus clientes em dificuldades, perceberem a realidade de cada Família e a partir dai, propor uma solução há medida de cada agregado familiar. Desta forma, salvaguardariam o capital mutuado, o valor das provisões e dos “write-offs”.
Mas com o agudizar das dificuldades que as medidas restritivas irão inevitavelmente exponenciar, talvez esta visão egocêntrica venha a mudar e a racionalizar-se um procedimento que há muito deveria ter sido adoptado.
Não será também estranho a todo este processo, a falta de conhecimentos e experiência dos agentes decisores dentro das Instituições Financeiras, no que concerne ao tema do Endividamento das Famílias e às formas consistentes de o resolver. Se não no todo, pelo menos em parte.
Crédito Concedido/Crédito de Cobrança Duvidosa - Variação Mensal
Empréstimos de Outras Instituições Financeiras Monetárias a Particulares | ||||||
Loans of Other Monetary Financial Institutions to Private Individuals | ||||||
Crédito | Concedido | Cobrança Duvidosa | ||||
Banking Credit | Installment Credit | Uncertain Collection | ||||
Habitação | MAR.11 | 114511 | 1963 | |||
Mortgage | ABR.11 | 114475 | -0,03% | 1974 | 0,56% | |
Consumo | MAR.11 | 15228 | 1302 | |||
Consumption | ABR.11 | 15450 | 1,46% | 1331 | 2,23% | |
Outros Fins | MAR.11 | 12010 | 899 | |||
Another Finality | ABR.11 | 12068 | 0,48% | 958 | 6,56% | |
Total | MAR.11 | 141750 | 4163 | |||
Total | ABR.11 | 141963 | 0,15% | 4262 | 2,38% | |
Fonte: Boletim Estatístico do Banco de Portugal | ||||||
Source: Portugal Central Bank |
quarta-feira, 15 de junho de 2011
O PROMETIDO
No momento em que escrevo, ainda decorrem as negociações entre o PSD e o CDS, tendentes à formação do novo governo. Tão pouco se sabe, em quem irá recair a escolha para exercer a governação ao seu mais alto nível. Refiro-me particularmente a Ministros e Secretários de Estado.
No entanto, gostaria hoje aqui recuperar uma ideia que acompanhou Passos Coelho durante toda a campanha e com a qual estou completamente de acordo.
Passos Coelho sublinhou de forma muito clara e por múltiplas vezes, que em sua opinião deveriam ser chamados os melhores para a governação, independentemente do quadrante político em que se acantonassem. Mas disse mais: referiu que a chamada “sociedade civil” – fora da lógica e dos contornos partidários – teria, caso o PSD viesse a ser governo, um papel muito importante.
Não podia estar mais de acordo!
Aquela ideia peregrina e estafada do clientelismo político, estaria, de acordo com o que veio referenciando, condenada desde logo. Haveria sim, lugar à promoção dos melhores, daqueles com provas dadas nos mais variados sectores da economia financeira e real.
Agora, que se prepara o Governo e os convites começam (ou já foram) feitos, é que será bom de ver se Passos Coelho conseguirá manter-se fiel ao que bastas vezes veio dizendo na campanha. Acredito que sim. Acredito que conseguirá construir um Governo sem barões nem baronetes, sem figurões nem figuretes, mas sim com gente que já demonstrou ao longo da sua vida, a sua capacidade de trabalho, sempre pautada pelo rigor, exigência e excelência. E como já nestas páginas me tenho referido múltiplas vezes, não é nos corredores do poder ou nas universidades que irá encontrar as pessoas que o nosso país neste momento necessita. O país necessita de pessoas com efectiva e comprovada carreira de sucesso empresarial. Pessoas que tenham passado várias provações, desde o ter que pagar salários atempadamente, os deveres com a segurança social e os impostos, a multiplicação da facturação, a rentabilidade das vendas, a adaptação estratégica constante às necessidades e exigências do mercado, o ganho de quota de mercado e uma multiplicidade de actividades que conduzidas de forma exemplar levaram ao sucesso. Uns mais conhecidos que outros, mas todos de sucesso.
O país dispensa bem os teóricos. Os que dizem como se faz mas que nunca fizeram nada! E apuradas bem as circunstâncias, muitas vezes o que se teoriza, não tem uma adaptação prática, pelo simples facto de que se deve partir da experiência para a teorização e não o contrário.
Acredito que a experiência que Passos Coelho tem a nível de gestão de empresas, foi determinante na maneira como encara a gestão que o país deverá ter. Salvaguardando, obviamente, as diferenças entre gerir uma empresa e um país, existem contudo alguns traços que lhe são comuns – ambos têm que ter pessoas experientes, competentes e com uma extraordinária visão estratégica, para nos grandes momentos, com o seu “golpe de asa” fazerem a verdadeira diferença entre a mediania e os que são verdadeiramente excelentes.
E aqui, Passos Coelho pode e deve, marcar a diferença para as governações anteriores, deixando um selo de inteligência e rigor.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
terça-feira, 7 de junho de 2011
UK families under increasing debt pressure
The pressure that UK families are under as a result of debt is being highlighted by the Relationships Foundation as part of National Family Week.
The foundation has collated a range of data and statistics from a number of sources to reveal the extent of the problem.
Eurostat figures from 2008 show theUK has a higher percentage of families with ‘critical debt’ than anywhere else in Europe . A total 13.9 per cent, or 1.05 million families, have debt which adds up to more than their take home pay each month.
This compares to a European average of just 2.3 per cent.
Research by Aviva suggests the amount of average unsecured debt held by couples with two or more children increased by almost a fifth between January and May this year from £5,248 to £6,200.
And moneysupermarket.com figures show five million Brits permanently live in the red.
The Relationships Foundation is now concerned about the stress and strain money problems are putting on relationships.
The foundation has collated a range of data and statistics from a number of sources to reveal the extent of the problem.
Eurostat figures from 2008 show the
This compares to a European average of just 2.3 per cent.
Research by Aviva suggests the amount of average unsecured debt held by couples with two or more children increased by almost a fifth between January and May this year from £5,248 to £6,200.
And moneysupermarket.com figures show five million Brits permanently live in the red.
The Relationships Foundation is now concerned about the stress and strain money problems are putting on relationships.
Behind each statistic is a family under pressure. That pressure can break up families, at a cost of £42billion to the British Taxpayer every year.
If family-friendliness is to be more than a fuzzy phrase, the Government needs to come forward with a tough strategy for combating the pressures families face.
If family-friendliness is to be more than a fuzzy phrase, the Government needs to come forward with a tough strategy for combating the pressures families face.
L’ENDETTEMENT DES MÉNAGES EN FRANCE
L’endettement des ménages français représente un poids croissant mais s’inscrit dans une dynamique raisonnable et une situation financière globalement saine. Au total, il est viable.
Malgré un essor de leur endettement qui a atteint un niveau historique en 2006 avec une dette qui atteint les deux tiers de leur revenu disponible, les français restent sensiblement moins endettés que leurs voisins de la zone euro, du Royaume Uni et des américains du nord. On peut même parler de sous endettement par comparaison. Néanmoins, au cours de ces dernières années, leur endettement s’est accru plus vite que leurs revenus. La forte progression récente de cet endettement ne les empêche d’ailleurs pas de dégager une capacité de financement pour l’avenir et s’accompagne d’une amélioration continue de leur situation patrimoniale. Cependant, le désendettement personnel devient actuellement une priorité pour les français tandis que, depuis fin 2006, les banquiers resserrent leurs conditions de crédits en se montrant plus exigeants en matière d’apport personnel et plus prudents sur le taux d’endettement.
L’essentiel de l’endettement des français est représenté par des crédits à l’habitat qui affichent une progression de 15% en 2006 malgré la hausse des taux d’intérêt qui se poursuit de manière ininterrompue depuis octobre 2005 et qui impacte aujourd’hui la capacité d’emprunter des candidats à l’immobilier. Elle devrait, selon toute probabilité s’interrompre car, en septembre 2007 le Banque Centrale Européenne n’a pas augmenté son taux directeur, ce qui est une bonne nouvelle pour les emprunteurs qui, par ailleurs, voient la hausse récente compensée par le crédit d’impôt décidée par le gouvernement qui en outre, par son côté solvabilisateur, facilitera le passage des dossiers limites. A l’avenir, les taux devraient se stabiliser même si l’époque du crédit pas cher est révolue.
Cet endettement est essentiellement contracté à long terme et à taux fixes, ce qui limite l’impact des variations des taux d’intérêt sur les charges des ménages et le risque de voir en France une crise des crédits »subprime » comme celle que traverse actuellement les Etats-Unis. Qui plus est, la France connaît un taux de défaut bancaire particulièrement faible en rapport avec une forte sélection du crédit et des marges très modérées, les banques françaises ayant répercuté les hausses de taux avec parcimonie.
La situation de la France se singularise en Europe notamment par l’importance relative des crédits à la consommation : à peu près quart chez nous contre un cinquième dans le reste de l’Europe.
Le crédit soutient la consommation qui est le moteur principal de la croissance en France actuellement. Mais les prêts souscrits par les familles françaises servent de plus en plus, non à financer des besoins vitaux, mais des besoins superficiels et même des fins de mois difficiles.
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